A tecnologia mudou a forma como vivemos e trabalhamos. Nessa ótica, uma das mudanças mais importantes está ocorrendo de forma discreta, mas com profundo impacto no cotidiano das pessoas e empresas: a economia colaborativa.
Na América Latina o Brasil ocupa a primeira posição em iniciativas econômicas colaborativas, segundo estudo do IE Business School. Os principais setores econômicos com mais iniciativas de economia de colaboração são: serviços corporativos (26%), transporte (24%) e locação de espaço físico (19%).
Em um futuro próximo, esse modelo de economia poderá representar cerca de 30% do PIB de serviços do Brasil. Um estudo da consultoria PwC apontava que em uma década (até 2025) esse novo modelo de economia poderia movimentar US$ 335 bilhões no mundo todo.
A economia colaborativa traz muitas mudanças para a sociedade de maneira geral, e o mesmo se aplica para as empresas. A mudança mais valiosa é aumentar os modelos de receita e emprego por meio da prestação de serviços sob demanda. Esse novo conceito é baseado em uma nova compreensão do mundo que substitui a fragmentação pelo acúmulo de ativos ociosos.
Neste artigo vamos explorar o tema aplicado ao setor logístico no transporte rodoviário de cargas (TRC).
A logística compartilhada é baseada no conceito de economia colaborativa e é uma parceria entre empresas que compartilham um objetivo ou necessidade comum e buscam automatizar o processo logístico.
Deste modo, a logística compartilhada é uma alternativa atraente, pois diminui os custos, aumenta o alcance da empresa e melhora o serviço prestado ao cliente. Ao mesmo tempo, combate o consumo desmedido e colabora com a sustentabilidade.
Existem diversos bens e serviços que podem ser compartilhados entre as empresas interessadas, dentro do setor logístico os principais são:
Não faz sentido uma empresa pagar sozinha pelos custos dos veículos se ela não utiliza a capacidade total deles, não é mesmo?
Desse modo, empresas podem optar por compartilhar a frota e todos os custos fixos que ela possui, gerando redução de custos com o transporte de produtos e otimização da capacidade de carga dos veículos.
Com o compartilhamento de galpões empresas que não utilizam 100% da capacidade podem alocar a parte livre para outras empresas que precisam justamente dessa fatia para utilização.
Nesse caso as empresas parceiras podem dividir as despesas com aluguel, luz, água e até mesmo o salário dos colaboradores que trabalham no galpão.
Custos de transporte reduzidos = Empresas com frota própria costumam voltar de viagens com caminhões vazios, dobrando os custos logísticos. Encontrar um parceiro que queira enviar a mercadoria para esta devolução é uma situação em que todos saem ganhando. Isso também é verdade para pequenos lotes que precisam seguir caminhos semelhantes.
Maior disponibilidade = O compartilhamento dos serviços facilita o atendimento de mais solicitações em menos tempo, e as parcerias entre empresas aumentam as vagas de emprego. Custos operacionais mais baixos possibilitam práticas de precificação mais competitivas, atraindo e fidelizando clientes, aumentando os lucros e gerando uma demanda mais relevante.
Menos erros operacionais = As atividades de transporte são realizadas em conjunto pelas organizações, portanto, cada atividade é monitorada por mais gestores. Esse fator interage com um comportamento mais preciso, resultando em menos quebras, devoluções, atrasos e erros de entrega.
Sustentabilidade = Não há futuro sem sustentabilidade. Nesse sentido, a prática da logística compartilhada é uma forma de se alcançar um processo logístico mais sustentável, principalmente quando se trata de transporte compartilhado, diminuindo a emissão de gases poluentes e combustíveis fósseis.
Mais do que nunca, a logística colaborativa tornou-se um passo fundamental na eficiência dos negócios, cada vez mais impulsionada por soluções tecnológicas integradas e ágeis. Em última análise, este é o método ideal para competitividade operacional, o compliance e a economia de custos.
Maior competitividade = Com todas as reduções de custos que a logística compartilhada oferece a empresa tem condições de ofertar o produto com preços melhores, aumentando sua competitividade no mercado.
Grande aumento de demanda = Quando as empresas que compartilham bens ou serviços começam a ter uma demanda muito grande, esse compartilhamento torna-se inviável ou conflituoso.
Diferença nos processos = Por mais que muitas empresas logísticas tenham processos bem parecidos, isso não ocorre em 100% dos casos, gerando uma “perda de controle” no processo ou serviço.
Nesse sentido, a combinação da Inteligência Artificial (I.A.) ??com a economia colaborativa é uma opção extremamente interessante para os negócios. Esta junção já está estabelecida na maioria das indústrias e no setor logístico não é diferente.
As plataformas de crowdshipping tomaram seu lugar em termos de remessas domésticas e internacionais. Com o auxílio da I.A. é possível prestar este serviço e traçar as melhores rotas para os motoristas parceiros próximos ao seu pedido.
A implementação da inteligência artificial nas cadeias de suprimentos pode gerar até US$ 2 trilhões em lucros anuais para empresas em todo o mundo, revela um estudo da consultoria Mckinsey.
As principais tecnologias para o setor logístico dentro da economia colaborativa são:
Os dados digitais se transformaram no ativo mais importante de uma corporação, saber como usá-los determina o sucesso ou fracasso de uma empresa. As soluções tecnológicas estão aí porque tornam a possibilidade de forma prática e automatizada, fornecendo insights relevantes para a tomada de decisão.
Para a logística, é a capacidade de otimizar um dos setores-chave da economia, possibilitando a expansão das categorias de expedição e garantindo que os produtos cheguem ao seu destino como os consumidores esperam e desejam.
Sistemas de gerenciamento remoto são usados ??por meio de aplicativos que monitoram eventos como rotas, paradas não programadas e engarrafamentos. Com um sistema personalizado e intuitivo, é possível que o motorista utilize um aplicativo instalado em seu smartphone para se comunicar com a central e relatar qualquer tipo de problema. Desta maneira, torna-se fácil e seguro ter a logística compartilhada como uma alternativa simples ou mesmo emergencial.
Como fica claro, a tecnologia faz parte dessa nova forma de fazer negócios e justamente aí a Pathfind entra com softwares inteligentes que vão descomplicar sua logística, organizar seus fluxos e reduzir os custos da sua operação.
Com o objetivo de tornar a logística mais eficiente, facilitando a vida das empresas e gestores, a empresa possui soluções inteligentes com tecnologia de ponta.
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